Rafaela Sinderski
jornalista e pesquisadora
Matérias e artigos
Aqui há algumas publicações acadêmicas e jornalísticas escritas por mim. Para mais artigos acadêmicos, acesse meu perfil na Plataforma Lattes.
Não leia os comentários: a violência digital contra jornalistas voltou com força nos debates e entrevistas
Sabatinas e debates com os candidatos às prefeituras das principais capitais brasileiras já sinalizaram que as organizações ligadas à liberdade de expressão e à imprensa não devem baixar a guarda quando se trata de conter a violência contra os jornalistas.

Como o acirramento político resultou em violência sexual contra mulheres jornalistas no Brasil
Ser jornalista em contextos politicamente polarizados significa correr riscos, especialmente quando se é mulher e/ou LGBTQ+. Em 2022, ano de uma das eleições mais acirradas do Brasil, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 557 casos de agressão contra profissionais da imprensa, 26% envolvendo algum tipo – mais ou menos explícito – de violência de gênero. Desse grupo, 5% foram categorizados como episódios de violência sexual, tendo 57,1% se passado na internet.

Os xingamentos mais frequentes a mulheres jornalistas em 2022 revelam um país misógino
Todo sistema democrático que se diga sério deve respeitar a liberdade de imprensa e combater a violência de gênero.
> Acesse o artigo de opinião completo publicado no jornal O Globo

Ataques misóginos a mulheres jornalistas triplica no período pós-eleição
No Brasil de 2022, o período pós-eleições ganhou ares de paradoxo: ainda que siga a expressão máxima da democracia, foi marcado por ameaças ao próprio sistema democrático, da contestação dos resultados aos duros ataques à imprensa – em especial às mulheres jornalistas. De 30 de outubro, data do segundo turno presidencial, a 8 de dezembro, houve 39 agressões contra comunicadoras, 79,5% relacionadas à cobertura política.

2022 supera recorde de ataques à imprensa registrado no ano anterior
Com níveis críticos de violência contra a imprensa brasileira, 2022 não precisou de seus 365 dias para superar o recorde de agressões contra comunicadores registrado em 2021. Dados parciais do monitoramento de ataques à imprensa, realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), revelam 504 casos identificados entre 1º.jan.2022 e 17.nov.2022 – um aumento de 11,3% em relação a todo o ano passado (453). O número gera uma média de 10,9 episódios por semana neste ano, contra os 8,7 casos semanais de 2021.

Com rede de atores políticos e influenciadores, clã Bolsonaro atacou imprensa 801 vezes no Twitter
Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos com cargos eletivos usaram o Twitter 801 vezes para atacar a imprensa entre 1º de janeiro de 2021 e 5 de maio de 2022. Isso representa ao menos um ataque por dia. O dado é resultado de uma análise realizada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que examinou 14.918 tweets e retweets feitos pelo presidente da república, pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) a fim de desvendar padrões em suas ofensivas contra a liberdade de imprensa no Brasil. O estudo permitiu mapear uma rede de ataques que envolve influenciadores e atores políticos.

Candidatas e redes sociais nas disputas de 2020: houve discussão sobre gênero no Twitter das vereadoras eleitas nas capitais sulistas?
As capitais sulistas são tema das autoras Rafaela Sinderski, Dayane Saleh e Michele Massuchin, que escrevem sobre o desempenho das candidatasa vereadoras da região no Twitter.
